6 maneiras de gerir situações difíceis no seu Health Club

Estes seis passos ajudarão qualquer proprietário de health club a gerir um sócio "difícil" de uma forma rápida e eficaz.

Faz parte da natureza humana. Dado que se trata de uma secção transversal de pessoas e personalidades, as dificuldades com os sócios irão surgir no seu clube em algum momento.

Lidar com elas será provavelmente um desafio para si e para o seu pessoal. No entanto, o objetivo é resolver a situação o mais rápida e ordenadamente possível, poupando os outros membros a qualquer incómodo.

A aplicação dos seis passos simples que se seguem pode ajudá-lo a identificar potenciais problemas legais e a tomar as medidas adequadas que evitarão dores de cabeça agora e no futuro.

Etapa 1: Leia o contrato de associação e as regras do clube

Embora ninguém queira dar baixa ou suspender um sócio, às vezes pode ser o melhor caminho a seguir. Antes de alguém se associar ao seu clube, há medidas que pode tomar para manter as suas opções em aberto.

Reveja o seu contrato de filiação para se certificar de que inclui uma declaração que descreve o seu direito de suspender ou cancelar uma filiação por qualquer violação das regras e regulamentos do clube.

Deve também incluir uma disposição que permita a suspensão ou destituição com base numa conduta considerada prejudicial ao bem-estar geral do clube ou dos seus sócios.

Passo 2: Determinar se uma pessoa difícil pertence a uma classe protegida

O seu acordo de associação e as regras do clube são agora muito claros, mas acaba de ocorrer um incidente. A primeira pergunta a fazer é: "Este indivíduo é membro de uma classe protegida?"

"Em caso de dúvida, procure o conselho de um advogado antes de expulsar um sócio. Não espere até receber uma notificação de ação legal contra o seu clube."

Porquê? O maior risco legal é um processo por discriminação quando se recusa a permitir que alguém se associe ao clube ou quando se disciplina, suspende ou expulsa um sócio.

A pessoa pode alegar que as suas acções foram baseadas na raça, deficiência, orientação sexual ou outro fator que não pode, legalmente, ser tomado em consideração. Assim, é necessário determinar se essa pessoa está ou não protegida contra a discriminação pela lei federal devido à raça/cor, religião ou credo, nacionalidade ou ascendência, sexo, idade, deficiência física ou mental, estatuto de veterano, informação genética ou estatuto de cidadania.

Embora os membros destas classes protegidas não estejam imunes a acções disciplinares, terá de proceder com cuidado.

Documentar a sua conduta e as medidas que tomou é especialmente necessário quando o membro se enquadra nesta classe.

Por exemplo, um clube avisou repetidamente um sócio para deixar de ter o seu próprio negócio de treino pessoal no clube - sem qualquer resultado - antes de rescindir o contrato de sócio.

No entanto, o homem, que era afro-americano, acusou o clube de tomar essa medida por causa da sua raça. Felizmente, os gerentes do clube tinham documentado todas as acções que tomaram. Assim, quando os gerentes entregaram essas provas à agência que estava a investigar a acusação, a alegação de discriminação foi rejeitada.

Etapa 3: Seguir passos justos e coerentes durante a investigação e a documentação

Detalhe cada ação ou comportamento que viole as regras do clube e coloque relatórios de incidentes ou advertências por escrito no arquivo do sócio para garantir uma documentação consistente e completa da má conduta. Seja factual e específico, evitando opiniões. Por exemplo, "Eu adverti a Maria porque ela se recusou a sair da passadeira depois de 30 minutos quando outro sócio se tinha inscrito" é mais útil do que "Eu adverti a Maria porque ela usou o equipamento durante demasiado tempo".

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Embora a maioria dos membros não lhe dê dores de cabeça, é melhor preparar-se para tudo.

Pode também deparar-se com situações que exijam uma investigação prévia.

Num clube, um sócio queixou-se do comportamento de dois treinadores pessoais. O clube tinha uma norma sobre assédio e, de acordo com os requisitos da lei estadual, todos os funcionários tinham recebido formação sobre o assunto. O clube levou a alegação a sério e documentou todas as acções.

Os directores do clube entrevistaram o pessoal e os sócios, agendando a reunião num ambiente não ameaçador. Esteve presente uma segunda pessoa de confiança do pessoal de nível superior. Além disso, os directores fizeram um esforço para compreender o incidente do ponto de vista de cada pessoa.

Etapa 4: Discutir informações sobre um incidente, ou qualquer ação tomada, com base na necessidade de conhecimento

Não mencione a situação a outros membros ou funcionários que não estejam envolvidos. Se o fizer, arrisca-se a ser acusado de difamação.

Passo 5: Seja claro e coerente com as suas acções

Desenvolva directrizes para garantir justiça e consistência ao lidar com situações difíceis - tal como faria com os procedimentos para questões de funcionários. Isto pode incluir uma advertência verbal ou escrita, suspensão e, em última instância, a rescisão da filiação.

Eis como a incoerência pode causar um problema. Considere o clube que despediu o sócio afro-americano. Suponhamos que - ao mesmo tempo - não tinha tomado medidas contra um sócio caucasiano que tinha sido multado por violar várias vezes a mesma norma de não treino pessoal.

Embora uma investigação possa provar que a ação do clube não foi discriminatória, a melhor maneira de evitar uma alegação é aplicar a política de forma consistente.

Passo 6: Procurar aconselhamento jurídico, se necessário

Em caso de dúvida, procure o conselho de um advogado antes de expulsar um sócio. Não espere até receber uma notificação de ação judicial contra o seu clube. Nessa altura, o sócio expulso quererá provavelmente mais do que apenas a oportunidade de voltar a usar o seu clube; poderá pedir milhares de dólares, ou mais, por danos.

Para obter informações sobre como lidar com membros difíceis e muito mais, leia o nosso documento informativo exclusivo para membros,"Gerir situações difíceis de forma justa e legal".

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Helen Durkin

Helen Durkin, JD, foi anteriormente Vice-Presidente Executiva de Políticas Públicas da IHRSA - um cargo que desempenhou como defensora da indústria e defensora da atividade física, da prevenção primária e das políticas públicas que promovem o bem-estar.